Das escavações arqueológicas realizadas no centro histórico destaca-se a que pôs a descoberto os banhos públicos islâmicos, não só por serem únicos até ao momento no atual território português, mas também pelo grau de conservação que apresentam.
A Marina de Vilamoura, a maior e a mais antiga de Portugal, tem sido galardoada ao longo dos anos com vários e prestigiados prémios. Tem 825 postos de amarração, um estaleiro totalmente equipado e funcional e um centro de treinos de vela profissional. Na Marina de Vilamoura terá também a oportunidade de usufruir de várias atividades náuticas, desde passeios em veleiro ou iate de luxo pela costa, passando pelo mergulho e desportos náuticos, até à pesca grossa. Localizada entre praias de areia dourada, a marina tem uma oferta variada em alojamento, restauração e animação turística. Dia ou noite venha disfrutar de todo o seu glamour.
Junto à cosmopolita Marina de Vilamoura podemos fazer uma agradável viagem no tempo ao visitar a estação arqueológica “Cerro da Vila”. Este local sucessivamente ocupado por diversas civilizações, nomeadamente romanos, visigodos e árabes permite-nos aprofundar o conhecimento sobre a ocupação deste território.
Aqui podemos ver as ruinas de uma Villa romana assim como de outras edificações destacando-se os “Balneários Públicos”, tanques de salga, de tinturaria e troços de canalizações do que terá sido uma fábrica de Garum. Para além das ruínas visíveis existe também um pequeno museu onde estão expostos artefactos arqueológicos encontrados no local.
Este é o ex-libris de Loulé. Construído num estilo revivalista de inspiração árabe, o mercado está situado no coração da cidade. Foi inaugurado em 1908 e tem sido, até aos nossos dias, o local onde podemos encontrar uma grande variedade de produtos desde os frescos, frutos secos, vinhos e licores, enchidos, bolos e claro está o peixe e marisco mais fresco apanhado na costa algarvia. No edifício, a todo o redor, pode encontrar pequenas lojas com produtos tradicionais. No centro do mercado existe também uma área de restauração.
Aos sábados de manhã, nas ruas em redor do mercado vêm pessoas de todo o concelho vender e comprar todo o género de produtos hortícolas produzidos nas freguesias rurais. Local cheio de vida e cor que anima a cidade.
No centro histórico de Loulé aventure-se num percurso pelas suas ruas estreitas e sinuosas, rodeadas pela muralha de construção islâmica da qual ainda restam alguns troços, sendo um deles o Castelo. Aqui, na antiga alcaidaria, pernoitavam os reis e nobres quando visitavam Loulé.
No primeiro andar uma cozinha tradicional algarvia tem em exposição uma variedade de objectos que eram utilizados no dia a dia, os alguidares e cântaros em barro, tachos em cobre, a mó para moer o milho , que nos transportam ao tempo dos nossos avós e bisavós.
Pode subir a uma das suas torres e apreciar a vista sobre a cidade e seus arredores, assim como da torre albarrã que tinha como função reforçar a defesa.
Este é um museu de território que se divide por vários Pólos em Loulé, Alte, Querença e Salir. A sede localiza-se na alcaidaria do castelo e a sala tem como parede de fundo a muralha que envolvia a cidade. Aqui podemos apreciar a exposição de artefactos encontrados no concelho, desde a pré-história com o fóssil do Metaposaurus Algarvensis, passando pela escrita do sudoeste, presença romana, árabe e cristã.
No Pólo Museológico dos Frutos Secos, localizado numa antiga unidade fabril de transformação e comercialização, descobrimos como esta actividade comercial foi de extrema importância no concelho de Loulé.
Na aldeia de Alte temos o Pólo museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte; em Querença o Pólo museológico da Água e em Salir o Pólo museológico de Salir no interior do antigo castelo e do qual restam ainda alguns vestígios.
Alte é considerada, por muitos, uma das aldeias mais bonitas e típicas de Portugal.
Desde a Fonte Grande, a água da ribeira atravessa alegremente toda a aldeia até à Queda do Vigário onde cai de uma altura de 24 metros. Ao longo das suas margens verdejantes as pequenas hortas de frutos e legumes florescem. As levadas, açudes e velhas azenhas recordam o tempo em que o trigo aí era moído, o esparto demolhado e ponto de encontro das lavadeiras.
Hoje em dia, junto à Fonte Pequena, além da homenagem feita ao poeta altense Cândido Guerreiro, pode também disfrutar de momentos de paz, tranquilidade e lazer ao som das águas límpidas da Fonte.
Um pouco mais acima, na Fonte Grande, a piscina natural convida a um refrescante mergulho nos dias de mais calor. Tem local para barbecue, piqueniques assim como um anfiteatro natural onde diversos espectáculos são apresentados.
Na aldeia com as suas ruas e ruelas, becos e escadinhas calcetadas não deixe de apreciar as chaminés, as flores que dão cor à brancura das casas, as gravuras nas paredes. O Polo museológico e a igreja matriz merecem também uma visita ao seu interior.
Localizada a 7 Kms de Salir existe a “Paisagem Protegida Local da Rocha da Pena”. Apresenta um curioso fenómeno geológico cujo planalto tem aproximadamente 2 km Kms de comprimento , culminando a 480mts de altura. Na transição entre a Serra e o Barrocal “A Paisagem Protegida Local da Rocha da Pena” tem uma flora muito rica, com mais de 500 espécies identificadas em herbário, algumas das quais endémicas, outras medicinais ou aromáticas. Possui também uma grande diversidade de aves, tendo já sido avistadas cerca de 122 espécies, na sua maioria residentes.
É possível fazer um percurso pedestre e no seu cimo a vista a 360º permite observar e apreciar a paisagem a todo o redor. Vestígios de civilizações passadas podem também ser encontrados nos dois amuralhamentos rochosos que se julga remontarem à Idade do Ferro. No local foram também encontrados fósseis de uma espécie de anfíbio pré-histórico, único no mundo e que está na base da candidatura a Geoparque da Unesco, o Metoposaurus Algarvensis.
